Mundo Náutico
Fonte: PecciCom
As regatas da Star Sailors League Finals vão começar no dia 2 de dezembro, em Nassau, nas Bahamas. Pelo terceiro ano consecutivo alguns dos melhores velejadores do mundo irão competir nas águas azuis claras em frente ao Nassau Yacht Club pelo título e pelo prêmio em dinheiro de US$ 200 mil. Lars Grael, atual campeão mundial da classe Star, seu irmão Torben, Jorginho Zarif e Bruno Prada serão os representantes brasileiros na competição.
A Star Sailors League desenvolveu um novo formato de competições na vela, em parceria com alguns dos mais experientes e talentosos velejadores do mundo. O principal objetivo deste formato é criar a tensão e empolgação nos apaixonados pelo esporte ecom as respostas positivas que têm dado, os velejadores realmente acreditam que o formato da SSL cumpre com este objetivo, sem perder a essência da velejada. A introdução de um sistema eliminatório, inspirado pelos play-offs, ajuda a aumentar a pressão e termina com um final no estilo “o vencedor leva tudo!”.
A Grande Final vai começar com uma Cerimônia de Abertura, realizada no Nassau Yacht Club, na terça-feira, dia 1º de dezembro e na quarta-feira as 20 duplas estarão na água, prontas para a competição. As 11 melhores duplas se classificam para o último dia de regatas, no dia 5, que será disputado em um formato eliminatório. Toda a ação poderá ser acompanhada ao vivo pela internet e incluirá entrevistas em vídeo com os competidores.
Dez duplas, ranqueadas entre 2º e 11º na fase classificatória, disputarão uma única regata válida como quartas de final. Passam para a semi-final os seis melhores, mais o vencedor da fase classificatória. Os sete times disputam uma regata única, eliminatória, e os quatro melhores passam de fase, disputando a final em mais uma regata única. O vencedor desta regata será coroado vencedor da SSL Finals e receberá, além do troféu, o prêmio em dinheiro.
COBERTURA AO VIVO
A cobertura completa dos quatro dias de competição poderá ser vista online, com comentários de convidados especiais no estúdio, incluindo a lenda da vela Dennis Conner. As filmagens na água serão feitas por câmeras de alta tecnologia e rastreadores GPS, que darão trackings em 3D da Virtual Eye. Para os velejadores virtuais, a regata também poderá ser disputada online, através do Virtual Regatta.
Como a audiência deste evento vem de todas as partes do mundo, a internet será o nosso estádio. Mesmo que a emoção de uma arena de verdade não possa ser recriada, as novas tecnologias têm, sim, a sua vantagem
Entre os dias 2 e 5 as regatas serão apresentadas online no site http://finals.starsailors.com. A cobertura completa das regatas, mais flashes do tracking, oferecidos pela Virtual Eye, com a mesma tecnologia que foi usada na America´s Cup, permitirão que as pessoas do mundo inteiro possam torcer pelo seu velejador favorito. Além da página oficial da SSL, muitos outros websites mostrarão o evento ao vivo. O site brasileiro será divulgado em breve.
REGATA VIRTUAL
Graças ao líder mundial de regatas virtuais, qualquer um com uma conexão com a internet poderá disputar a Final Virtual da SSL através do site oficial da Virtual Regatta, que já conta com mais de um milhão de inscritos.
LINE UP
Como sempre, o nível dos atletas que estarão competindo é alto e dez das duplas são as melhores ranqueadas na classe Star, baseada em um calendário anual mundial, enquanto as outras dez são VIPs do mundo da vela.
NOVE MEDALHISTAS OLÍMPICOS
GER Jochen Schümann (3x Ouro & 1x Prata)
POL Mateusz Kusznierewicz (1x Ouro & 1x Bronze)
BRA Bruno Prada (1x Prata & 1x Bronze)
CYP Pavlos Kontides (1x Prata)
USA Brian Ledbetter (1x Prata)
GER Ingo Borkowski (1x Prata)
BRA Lars Grael (2x Bronze)
FRA Xavier Rohart (1x Bronze)
FRA Pascal Rambeau (1x Bronze)
CAMPEÕES MUNDIAIS, VENCEDORES DA LOUIS VUITTON CUP E DA VOLVO OCEAN RACE
USA Paul Cayard (Campeão Mundial de Star e vencedor de uma VOR e uma LVC)
GBR Ian Williams (5x Campeão Mundial de Match Race)
GER Robert Stanjek (Campeão Mundial de Star)
USA George Szabo (Campeão Mundial de Star)
NZL Hamish Pepper (Campeão Mundial de Star)
BRA Jorge Zarif (Campeão Mundial de Finn)
GBR Steve Mitchell (Campeão Mundial de Star e Etchells)
CAMPEÕES EUROPEUS E NORTE-AMERICANOS
GER Johannes Polgar (Campeão Europeu de Tornado e Finn)
CRO Ivan Gaspic (Campeão Europeu de Finn)
ITA Diego Negri (Campeão Europeu de Star)
USA Augie Diaz (Campeão Norte Americano)
NOVATO
GBR Lorenzo Brando Chiavarini (Campeão da Etapa Chinesa da Copa do Mundo de Vela na classe Laser)
SOBRE A STAR SAILORS LEAGUE
Com a iniciativa de alguns dos melhores velejadores do mundo, a Star Sailors League (SSL) lançou um circuito internacional de regatas em janeiro de 2013. Esta nova liga já possui mais de 220 regatas internacionais cadastradas pelo mundo inteiro e usa um ranking mundial unificado que se baseia no Ranking Mundial de Tenis (ATP World Tour), criado em 1972. Também inspirado nas quadras, a SSL distribui um prêmio em dólar para os melhores velejadores. Em dezembro de 2015, a terceira edição da Grande Final da SSL será disputada em Nassau, nas Bahamas.
Até 2020, o objetivo da SSL é organizar quatro Grand Slams mais a Grande Final a cada ano. A Final é exclusiva para os melhores atletas e os Grand Slams oferecerão regatas com disputas de alto nível. Para criar um ranking mundial que represente as habilidades de cada atleta e para balacear a diferença entre eles, estes eventos serão disputados em lugares com diferentes condições de mar e vento:
- SSL Lake GS – organizado em um lago
- SSL Bay GS – organizado em uma baía marítma
- SSL City GS – organizado em um ambiente urbano
- SSL Breeze GS – organizado em uma região com muito vento
Em setembro de 2015 a SSL organizou o primeiro Grand Slam, no lago Neuchâtel, na Suíça, e teve como sede o Cercle de Voile de Grandson.
Fonte: CBVela
Último brasileiro a entrar na água para disputar um Campeonato Mundial em 2015, o velejador Jorge Zarif encerrou a sua participação na competição da classe Finn, em Takapuna Beach, em Auckland, na Nova Zelândia, na 7ª posição na classificação geral. Neste domingo (dia 29), ele chegou em 5º na regata da medalha, terminando o Mundial com 125 pontos perdidos.
“Foi uma boa participação. Comecei o campeonato devagar, perdendo pontos bobos. Tive um pouco de dificuldade de pegar o jeito do barco novo. Mas foi um bom resultado. Estamos no caminho certo para 2016. Quando os Jogos Olímpicos do Rio chegarem, estaremos preparados”, disse Zarif, campeão mundial em 2013 e já classificado para os Jogos Rio 2016.
Na Nova Zelândia, o brasileiro de 23 anos deu prosseguimento à parceria com o técnico Rafael Trujillo, retomada no evento-teste dos Jogos Olímpicos, em agosto. O espanhol havia se ausentado para disputar a Volvo Ocean Race, famosa regata de volta ao mundo.
“Estou com uma equipe muito bem preparada e que vem me ajudando nos últimos meses. Isso faz muita diferença. É muito bom poder trabalhar com o Trujillo, um técnico muito competente. Com ele, disputei cinco regatas da medalha em seis campeonatos”, finalizou o velejador brasileiro.
Campeão mundial em 2011 e 2014, o britânico Giles Scott voltou a ficar no ponto mais alto do pódio. O vencedor do evento-teste deste ano terminou a competição com 48 pontos perdidos. A prata ficou com o francês Jonathan Lobert, terceiro colocado nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, com 93 pontos perdidos. E o bronze foi para o esloveno Vasilij Zbogar, com 112 pontos perdidos.
SOBRE A CBVELA
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (ISAF) e ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). Tem o Bradesco como patrocinador oficial, BG Brasil como co-patrocinador, a Slam como fornecedora oficial e a Richards como parceira. A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: seis. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 17 medalhas em Jogos Olímpicos.