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Fonte: ABVO
O XXV Troféu Cayru acontece entre os dias 03 e 04 de outubro. Sediada no Clube Jangadeiros, a competição é uma das mais importantes do calendário náutico do sul do país, válido pelo Campeonato Estadual organizado pela Federação de Vela do Rio Grande do Sul (FEVERS).
O Troféu Cayru tem um circuito longo até a Ilha das Pombas, na entrada da lagoa dos Patos e mais duas regatas Barla-Sota. Desde 2014, o barco fita azul, primeiro a cruzar a linha de chegada da regata longa, recebe um troféu rotativo. O vencedor da última edição foi o barco San Chico 3, do comandante Francisco Freitas (CDJ).
A regata reunirá as classes BRA-RGS, ORC-INT, Microtoner 19 (MT 19) e J24. Os atuais campeões são: na classe BRA-RGS, o comandante Caco Moré, do Clube Jangadeiros, com seu barco Abaquar; na classe ORC-INT, o barco Petron do comandante João Remédios, pelo Clube Veleiros do Sul; no MT-19, Humberto Blatter, do Sava Clube, no barco 14 bis; e na classe J24, o barco Sapeca de Walter Bromberg, também do clube Veleiros do Sul.
Criado em 1991, o campeonato homenageia o patrono e fundador do clube Jangadeiros, Leopoldo Geyer, e seu barco Cayru, carinhosamente apelidada de Cayruzinho, em 1935. A embarcação foi lançada no Guaíba para comemorar os 100 anos da Revolução Farroupilha. Com plantas trazidas da Alemanha e montadas em Porto Alegre, o Cayru foi um dos primeiros a cruzar a Lagoa dos Patos, entre a Capital e Rio Grande.
Fonte: assessoria Ary Pereira Jr.
O Yacht Club de Ilhabela (YCI) recebeu cerca de 200 velejadores no fim de semana de abertura da 3ª Etapa da Copa Swift Sport, pelo Circuito Ilhabela de vela oceânica. Os 35 barcos das classes RGS, HPE e C30 competiram sábado e domingo no Canal de São Sebastião sob as mais variadas condições de clima. Inusitada neblina tomou o extremo norte do canal levando na tarde de sábado (19), levando a Comissão de Regatas a interromper as regatas da classe RGS por questões de segurança.
Com 15 anos de experiência em nas regatas de Ilhabela, a velejadora Valéria Ravani, tripulante do Montecristo, ficou surpresa com o fenômeno. “Nunca vi nada parecido por aqui. A neblina chegou e perdemos a visibilidade. Para complicar ainda mais, entrou no canal um navio mercante monstruoso de caso cinza-claro, que se confundia em meio à neblina. Parecia um navio fantasma. Depois, uma lancha passou entre os barcos em alta velocidade”, relatou Valéria. “Ainda bem que depois voltamos a velejar em segurança”.
A classe RGS teve vitórias de Inaê Transbrasa, no domingo, e Asbar Total Balance, no sábado. O líder da etapa é o Inaê, do comandante Bayard Umbuzeiro Filho. “Hoje (domingo) não teve para ninguém. Quem erra menos vence e nossa tripulação foi nota nove. Pegamos rajadas de sul com quase 20 nós (35 km/h). Barco e tripulação se comportaram muito bem”, comemorou o Bayard. O Asbar, de Sérgio Keplacz é o segundo e o Helios II, de Marcos Lobo, o terceiro colocado.
Celeiro de campeões – A classe HPE 30 estreou na Copa Swift Sport de forma promissora. As regatas deste fim de semana marcaram o retorno do velejador olímpico Eduardo Souza Ramos como timoneiro do Tahiti Nui, ao lado de André Fonseca, o Bochecha, recém-chegado da Regata Volta ao Mundo. Sérgio Rocha, vice-campeão mundial das classes TP52 e S40 também tripulou o barco. O campeão mundial de Finn e representante brasileiro da classe nos Jogos Rio 2016, Jorge Zarif, comandou o #04, com Alexandre Paradeda.
O Tahiti Nui obteve três vitórias em quatro regatas e lidera a HPE 30 com cinco pontos perdidos, à frente do Capatosta, de Marcelo Bellotti e do Carioca Jr, de Roberto Martins, ambos com 11 pontos. O #04 venceu a segunda prova e ocupa a quarta colocação. “Sentimos que o barco é fantástico e muito divertido para se velejar. Ideal para a costa brasileira. Estamos nos adaptando e velejando em uma flotilha em condições de igualdade”, analisou o tripulante do Tahiti Nui, Sérgio Rocha.
A classe C30 também apresentou regatas muito equilibradas. O Porsche, de Marcos Cesar venceu duas regatas neste domingo e assumiu a liderança da etapa, com os mesmo sete pontos do Caballo Loco, de Mauro Dottori. O + Realizado, de José Luiz Apud é o terceiro. Na HPE 25, a liderança é do Ginga (Breno Chvaicer), com quatro vitórias em cinco regatas. Repeteco (Fernando Haaland) e Artemis (Luis Castellari) vêm a seguir. Os três primeiros da RGS Cruiser são: BL3 (CLauberto Andrade), Jambock (Marco Ongarelli) e Cocoon (Luiz Caggiano).
A 3ª Etapa da Copa Swift Sport será concluída no próximo fim de semana (26 e 27/9), com as regatas a partir de meio-dia. A organização é do Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio de Suzuki Veículos e apoios de North Sails, Wind Charter, Revista Mariner, Ancoradouro, Antena 1, SailStation e Prefeitura Municipal de Ilhabela.
Fonte: Mar Brasil
Com seis duplas brasileiras na disputa do Campeonato Mundial Júnior de Snipe em Talamone, na Itália, três ficaram entre as dez melhores colocadas. Felipe Rondina e Luis Felipe Boani, do Iate Clube de Brasília, venceram uma das seis regatas, em duas cruzaram a linha em segundo, e completaram 21 pontos perdidos na classificação geral, garantindo o vice-campeonato.
Os campeões foram os espanhóis Antonio Lopez Montoya e Gregorio Belmonte, com 19pp, e os italianos Michele Meotto e Alberto Cassandro ficaram em terceiro lugar, com 22pp. A quinta colocação também foi do Brasil, com Nicholas Pellicano Grael e Fabio Kohler (RYC/ICBDF), que venceram a última regata e terminaram com 26pp. Pelo país, também entre os dez melhores ficou a dupla Lucas Tavernard Gama e Matheus Augusto Silva Steytler (IateBSB), com a 10ª colocação.
Com 36 barcos de 11 países na raia, o Brasil foi representado ainda por outras três duplas: Gustavo Andrade Macedo Christian Lacerda Shaw (ICB-DF), em 11º no geral; Lucas de Almeida Abreu Faria e Caio Queiroz Uchôa (ICB-DF), em 17º; e Rafael Newlands Fontoura e Bernardo Shogo Okada Ahmed (ICRJ), em 21º.